Lendo uma entrevista do historiador Yuval N. Harari contextualizando o futuro da humanidade dos próximos anos sem emprego, me despertou inúmeras reflexões. “São pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis”, diz o historiador. Pela tecnologia, Yuval considera que essas pessoas serão supérfluas.
Discute-se isso diariamente nas escolas e universidades; o que o currículo de hoje acrescenta para um aluno atual daqui a 20 anos? Uma reflexão que não sai do papel, apenas “teoriza-se”. Imaginar que o ensino a distância pode resolver esse problema é balela, o problema é estrutural e futurista. A inteligência artificial (IA) vai solucionar muito dos nossos problemas e o desemprego é certo.
A “classe desocupada”, expressão de Harari, é fruto desse avanço da IA, sendo assim, como ser mais interessante que a máquina? Outra consequência desse futuro próximo é considerar as ações políticas para atender a multidão de pessoas ociosas, desocupadas e com “formação.”
Pensando nisso, é urgente a formação de um grupo de trabalho para planejar uma escola de valores para o séc. XXI, caso contrário, além do desemprego, futuramente teremos zumbis pelas ruas buscando o nirvana.
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