Iniciei o trabalho com pessoas com deficiência (PcD) quando o paradigma da integração era o aceitável. Tudo era muito precário e as políticas gatinhavam. Vivíamos no reboque das políticas internacionais. Em 1990, para citar apenas um exemplo, realizou-se a Conferência Mundial de Educação para Todos (Jomtiem), foi o começo da ideia da universalização da educação básica. O Brasil se associou a esta proposta, como também das orientações do Banco Mundial, isso em 1995. “Assegurou a educação básica como estratégia primordial de redução da pobreza, por aumentar a produtividade dos pobres, reduzir a fecundidade e melhorar os índices relacionados à saúde.
Como a Educação Especial é uma modalidade da educação, sofre as mesmas consequências que a educação básica. Sem dúvida que houve melhoras, mas estamos ainda “penando” para dar conta de cumprir o que as políticas públicas anunciam.
Inclusão está associada à gestão e à formação docente, são os eixos principais da Política de Inclusão, sem isso, deixamos de oferecer a milhões de alunos com deficiência uma educação democrática e de qualidade.
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