Se Leonardo da Vinci colaborou com a ciência médica pelos seus belos desenhos da anatomia, referência até os dias de hoje, Rembrandt não fica para trás, pinta a famosa Lição de Anatomia do Dr. Tulp, em que um anatomista mostra a cirurgiões a estrutura da mão- uma pena que nos currículos atuais de medicina esses assuntos de arte não sirvam como referência acadêmica.
Essas e outras obras de arte, levaram os médicos a outro patamar de importância na sociedade, mesmo que isso traduziu-se em arrogância, como escreveu Moacyr Scliar (Face oculta de medicina).
Outras profissões, não menos importante, mas desconhecidas da maioria da população, são invisíveis não só pela arte, mas pela “nossa” arrogância. Currículos velhos e descontextualizados, ainda permeiam a maioria das profissões. Se no ensino fundamental a arte é secundária, no superior, inexistente.
O individualismo, a busca pelo espaço nas “redes”, fez brotar uma sociedade arrogante e distante de qualquer interesse no coletivo, nossa limitação como humanos. A arte talvez seja o único caminho para enfrentar esse desafio, aproximar o homem da sociedade “coletiva”.
Sugestão de pauta – Assistir Missão: Alegria em tempos difíceis – encontro do arcebispo Desmond Tuto e o Dalai Lama – e seus esforços para conduzir a vida com alegria, mesmo diante da adversidades. (Netflix)
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