Hoje eu queria ser o Messi, para desejar um feliz natal para todos e todas, um natal mais inclusivo. Os meus prêmios pela Copa do Mundo, doaria ao Irã, em troca da liberdade do jogador Amir Azadani. Também queria ser Pelé, somente hoje, para aconselhar o Messi que a vida precisa ser entendida além das quatro linhas. Que sendo o melhor jogador do mundo, a órbita do tempo orienta ações transformadoras. Queria ser o técnico da Argentina, Scaloni, para mostrar ao mundo que a experiência nem sempre é precedida pela idade, jovens também podem transformar o mundo. Aproveitaria para ministrar um curso mundial para discutir vaidades e egocentrismo, como o ser humano pode se transformar pela doação ao coletivo. Precisaria de mais tempo, quem sabe de uns 5 dias, para montar um presépio no centro da minha cidade, uma cidade sem nome, com habitantes sem nome, sem diferenças de classes sociais, multicoloridos, multissexuais, com tamanhos diversos, mas que todos, todas e todxs, pudessem contemplar as imagens ali expostas e seus significados, não pela estética, nem mesmo pelas cores, e sim, quanto uma imagem pode ser transformadora e significante, e que a cidade, depois dos olhares e da contemplação, ajudaria à explicar a simplicidade de viver, plural e democrática.
Essa cidade está perto da gente!
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