Tempos atrás ganhei minha bíblia de cabeceira, o livro Comporte-se (sugestivo, não?) de Robert M. Sapolsky. Um oráculo quando as dúvidas sobre a existência são muitas. Nessa semana surgiu em uma discussão “quase” acadêmica o assunto do título dessa postagem. O problema levantado, por que o comportamento do humano demora para ser moldado pela evolução apesar das evidências?
Aprendemos com a ciência que os organismos são adaptados. Alguns exemplos: um roedor do deserto possui rins excepcionais para a retenção de água; o enorme coração de uma girafa é capaz de bombear sangue até o cérebro do animal; os ossos das patas de um elefante são fortes o bastante para suportar seu peso. Cópias e mais cópias de genes ajudam a moldar as características em adaptabilidade.
Se a seleção natural opera na anatomia e na fisiologia, também o faz no comportamento. A sociobiologia é a fonte desses estudos, assim podemos compreender um pouco mais sobre a evolução do comportamento.
Difícil é entender o comportamento de alguns humanos que ainda se parecem com os antigos primatas, com comportamentos que beiram ao irracional. Estão espalhados por aí, numa natureza de rancor e destruição. A explicação de uma evolução lenta e genes não apenas destruidores, mas desumanos.
Uma pena que se replicam
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