A foto da postagem é simbólica, Franklin Roosevelt, um dos presidentes dos EUA, aos 39 anos, em 1921, contraiu o vírus, assim mesmo foi eleito e muito poderoso. Escondia-se da deficiência, não aparecia na cadeira de rodas, mas isso é outra história.
Como é triste saber que um país modelo de vacinação para o mundo, como o Brasil, ainda não conseguiu sequer, vacinar 50% das suas crianças contra a pólio. Só aqui no Paraná, 300 mil crianças até 5 anos ainda não foram vacinadas e a campanha acaba hoje (30/09). Sabe-se que o vírus da pólio é muito agressivo, que a paralisia nos membros inferiores, principalmente, determina um impedimento que pode transformar a vida de qualquer criança. Isso não basta?
Vacinar uma criança, responsabilidade da família, é um dever cívico, humano e fundamental. Paulo Freire já dizia que a escola sozinha não é nada, precisa da colaboração de toda a sociedade. Uma campanha preventiva contra a infecção das meninges, perpassa por outros “responsáveis,” além dos principais – família e governo – já que estes não conseguem cumprir suas obrigações.
Mesmo não sendo objetivo da Escola, neste triste momento de irresponsabilidade das famílias com crianças de até 5 anos, talvez ela possa (a Escola) compensar o absurdo do abandono da civilização.
Alguma coisa precisa ser feito
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