Quando escrevi sobre emoções, em recente postagem, me cobraram sobre as mesmas quando estamos dormindo. “Só sei que nada sei”, arrisco um palpite. Sei que, as fases do sono são as chamadas de Não REM(NREM) e REM. Na primeira, que é a maior parte do nosso sono, somos induzidos ao armazenamento e fortalecimento das experiências que passamos pelo dia, já o REM (movimento rápido dos olhos), sonhamos. Nessa fase, não há nenhum tônus nos músculos voluntários do corpo (atonia), algo como tensão muscular zero. Seria como uma flacidez do corpo.
Agora os músculos não respondem aos comandos do cérebro. Só os sonhos! “Você se tornou, de fato, um prisioneiro do próprio corpo, encarcerado pelo sono REM ( Walker, 2018). Aí entra o tálamo, uma estrutura cerebral que barra qualquer sensação consciente, o mundo exterior é desligado, entretanto, sinais de emoções, motivações e memórias (passadas e presentes) “são todas representadas nas grandes telas dos córtices sensoriais visual, auditivo e cinestésico do cérebro.”
Nesse estágio, o teatro autobiográfico se faz representado, participamos inconscientemente de um programa de som/imagens/vida, que nos representa e nos acalenta. É o momento do estado onírico.
Deixe um comentário