Lendo Yuval Harari, apareceu uma citação de Abraham Lincoln “é possível enganar todas as pessoas por algum tempo, e algumas pessoas o tempo todo, mas não é possível enganar todas as pessoas o tempo todo.” Lógico que no primeiro momento a política saltou da página, entretanto, meus filhos apareceram juntos. O motivo é simples; será que não enganei-o/a com o discurso do papai todo poderoso? Melhores colégios e apêndices, mas às opiniões pessoais é que determinam caminhos distintos.
Sem a pretensão de acertar, até porque não existe o certo em educação, insisti apenas no ético, pois a moral vai depender por onde eles andarem. Longe de mim de movimentos ou discursos nacionalistas, muito menos religiosos. Pensar futuro sempre foi enganoso, pensar trabalho no futuro, é ilusão, adotar um caminho idiossincrático, talvez seja muito difícil de explicar.
Preparar os filhos para o futuro (ou o trabalho no futuro) sem se “enganar” ou não o enganar/a é não esquecer de avisá-lo/a do provável colapso ecológico e da dominância da inteligência artificial num momento próximo. Para entender essas armadilhas e essas decadências, ser sincero e didático é quase impossível. Quando a cultura empurra para caminhos desprovidos de conselhos, resta-nos torcer que a prole e quem acreditar, siga o caminho da inteligência emocional. Não se adaptar ao senso comum, mas sim, ao ideal coletivo.
É fácil, não custa e está próximo de todos. O sofrimento da existência é amortizado.
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