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Minha morte, nossa morte

Título tétrico, apenas para ilustrar a nossa segunda morte. Falcão – o ex jogador de futebol – um dia disse, todos os profissionais do esporte morrem duas vezes, a segunda é quando param de competir. Basta uma olhada nos principais jornais e constatamos como alguns atletas resistem à esta morte. Serena Williams, do tênis, resolveu se despedir participando de um grande torneio. Já não treinava mais, fez um intensivo, até porque é uma talentosa, e voltou à quadra. Soube que Tulio maravilha, 52 anos, voltou a jogar futebol, não importa o time, mas não conseguiu ficar longe dos gramados. A desculpa é que quer bater recordes.

Essa “morte” independe da categoria de idade, os atletas mais velhos, carinhosamente classificados de masters, também recorrem ao esporte para resistir à “morte”. Inevitavelmente, alguém disse, não se sabe quem, competir torna a pessoa mais saudável e indispensável para a sociabilização. Será? Será que os “velhos” (eu também me incluo), competimos pela alegria em estar em grupo? Ou preciso do grupo para justificar a minha forma “saudável”? Percebem, não é a idade, ninguém quer “morrer” precocemente, por isso o “sacrifício.”

O esporte apenas é a ferramenta que nos apegamos, podia ser a música, a culinária, baralho, enfim, cada qual com as suas justificativas. Os mais decididos e fortes emocionalmente, diriam, é melhor “morrer” fazendo esporte do que esperar a “morte” chegar. Por isso me exercito

set 2, 2022Carlos Mosquera
ArtePoeminha de domingo

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Carlos Mosquera
2 de setembro de 2022 Uncategorized
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