Gosto de política, não dos políticos. Discutir políticas públicas é essencial para qualquer país evoluído, aprová-las e acompanhar os resultados da Lei é imprescindível e necessário. Fazemos política em casa, com os filhos, parceiros (as), pais e principalmente, com a diarista. O que desejamos para a nossa família, e a energia que disponibilizamos para a coisa acontecer é diferente do que fazemos para o coletivo – país. Por isso navegamos e vivemos em um país com uma agenda democrática muito pobre, não consigo ver a fumaça de grandes mudanças, e não é pessimismo, é falta de políticas públicas, mesmo. A agenda democrática da Inclusão Social foi a última inspiração que aconteceu em nosso ambiente, vivo dentro da Universidade e sinto diariamente como a Inclusão ajudou a transformar a Universidade.
A introdução serve apenas para lembrar do psicanalista Donald Winnicot (1896-1971), que foi por muito tempo uma referência nos estudos do autismo. Ele dizia que saúde não é o oposto de doença, e sim, vida criativa com qualidade. E aqui volto à introdução, nosso país precisa de políticas públicas sustentáveis, que trate a saúde como um bem precioso, de acesso para todos, que pudesse ser o principal assunto em qualquer debate político, até mesmo da economia. Discutir saúde é prevenir a epidemia de homicídios que estamos vivendo, é repensar as causas dos milhares de suicídios que assolam o país e fingimos que não é um problema nosso. Saúde é o que precisamos como legado para a próxima geração, se isso demorar, o drama social que vivemos poderá ser a herança.
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