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Alzheimer

O meu interesse na doença de Alzheimer extrapola convivência e medo, vai além da curiosidade. Quem sabe gira em torno do mistério e da complexidade que afeta milhões de pessoas. É consenso que as proteínas beta-amilóide e tau se acumulam no cérebro e a partir daí a doença se instala. O que não é consenso, é saber se o acúmulo dessas proteínas é a principal causa ou consequência. Quem é o primeiro disparador?

Não é segredo para a ciência que o conjunto de genes ApoE estão associados ao aumento, ou redução, do risco de Alzheimer tardio (depois dos 65 anos). Somando todas as evidências da doença, mesmo assim ainda é insuficiente para esclarecer o assunto.

Os especialistas que se debruçam sobre o Alzheimer, avançam para outras possíveis causas, relato as principais: Fluxo sanguíneo – o fluxo sanguíneo no cérebro se reduz quando a barreira hematoencefálica, uma barreira “semipermeável nos capilares cerebrais, se decompõe.” Se isso acontecer, moléculas tóxicas podem entrar no cérebro e provocar o dano. Transtornos metabólicos – ou Síndrome Metabólica, obesidade, hipertensão arterial, resistência à insulina, diabete tipo 2 e um mau perfil lipídico. A junção dessa “bomba” metabólica, pode comprometer o cérebro, o codinome do Mal de Alzheimer para alguns cientistas é “Diabetes tipo 3.” A insulina e suas derivações, instigam ao rápido declínio cognitivo. “Já se demonstrou que o excesso de peso no abdome é especialmente prejudicial para o cérebro.” Circunferência abdominal pode ajudar a esclarecer isso.

Substância tóxica, outro motivo de estudo. Aqui vale um pouco de história, conhecida no meu acadêmico. Paul Alan Cox, etnobotânico, estudou o povo chamorro, pelo simples fato que, 100% deles apresentam doenças neurodegenerativas. A descoberta principal de Cox recai sobre a alimentação dos chamorros, alimentam-se também do morcego raposa-voadora como iguaria, como consequência, todos se envenenam pelo BMAA, uma neurotoxina produzida por algas verde-azuladas (cianobactérias). “A neurotoxina BMAA faz as proteínas como a amilóide e a tau se dobrarem de modo errado e se aglomerarem em placas e emaranhados.” Como também estamos expostos ao BMAA, fica a dúvida. Não sabemos ao certo qual a causa e qual a consequência. Por último, infecções por vários patógenos podem ter efeito neurológico. Alguns exemplos: herpes simples, da zica, sífilis e até da gengivite. “Agora os cientistas estão desenvolvendo a hipótese de que formas graves de declínio neurodegenerativo podem brotar da reação do corpo a essas infecções.”

Enquanto o mistério não é desvendado, façamos a nossa parte, mente tranquila, coração alegre e esperança, o resto é autoajuda.

ago 10, 2022Carlos Mosquera
O ponto a que chegamosEm algum lugar

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Carlos Mosquera
10 de agosto de 2022 Uncategorized
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