Sim, atrasei na postagem sobre o novo livro – esse vou ter que devolver – de Sidarta Ribeiro, o mesmo que publicou “O Oráculo da noite”, uma boa referência para compreender melhor os nossos sonos e sonhos.
Ano passado meu último livro “Entre Devaneios e Ilusões: Educação Especial e Memórias Inclusivas” foi contemplado com uma resenha do grupo de estudo do próprio Sidarta, foi uma alegria. E com alegria e desprendimento, naveguei na narrativa do “Sonho Manifesto“, entre Xamãs, Pajes e ciência, principalmente com a fundamentação de capoeira do autor. Pensar em um mundo coletivo e mais humano é função de todos, mas receber um reforço de um cientista e professor é imprescindível.
(…) Que se ignore que a Inquisição católica queimou na fogueira dezenas de milhares de pessoas, entre elas gente condenada por crimes associados à orientação sexual? Que não se fale que bandeirantes paulistas liderados pelo impiedoso português Raposo Tavares promoveram uma gigantesca matança de indígenas, com especial desgraça dos guaranis? Que se ignore que a descoberta da dupla hélice do DNA por James Watson e Francis Crick foi realizada com base em dados roubados de uma colega química, Rosalind Franklin, que morreu de câncer poucos anos depois de ver os ladrões publicarem a descoberta sem mencioná-la? Que se aceite que Alan Turing, genial matemático responsável por quebrar os códigos secretos nazistas e assim salvar o Reino Unido da Segunda Guerra Mundial, tenha sido preso por ser gay, obrigado à castração química e levado ao suicídio? (…)
Sonho Manisfesto precisa ser vivido, boa leitura!
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