Soube da morte de mais um ciclista, ontem, na grande Curitiba e, como não tenho rede social, vai por aqui mesmo.
Andar de bicicleta nas ruas de qualquer grande cidade brasileira é um ato político, acima de tudo. Me emociona. O ciclista ocupa às ruas, faz-se presente, incentiva outros pretendentes, motiva os indecisos. A travessia foi rápida, como um giro no pedal. Um dia descobrimos que podíamos usar a bike para trabalhar, namorar, passear. O modal que não polui, não custa nada e ainda, fortalece o aparelho cardiovascular. Não basta?
Se fosse só isso, as ruas estariam engarrafadas de bicicletas, como na Holanda. Mas não é assim. Nosso trânsito ainda carece de consciência, de educação. A bike é o modal mais frágil nesse deslocamento. O próprio motociclista é outro “invasor” do espaço da bike, imagine os automóveis, ônibus e outros?
Para não me alongar, ao mesmo tempo que as bikes precisam circular pelas nossas ruas ocupando espaços, o perigo em cima de duas rodas digladiando os mesmos contornos que outros modais, é apavorante e mortal.
Algo urgente precisa ser feito! Pedalar ou não pedalar nas ruas das grandes cidades?
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