Um dia importante como todos os outros que comemora-se uma data. Lembrar delas é saber que o mundo fica mais brilhante com elas. Só que neste momento, precisamos lembrar de tantas outras mulheres; ucranianas, africanas, deficientes, pobres, sem teto, todas que são invisíveis.
Freud em seus estudos, deixou claro que carregamos isso desde sempre, a anti-cultura e anti-sociabilidade. É a luta permanente para tirar a liberdade do indivíduo. E as mulheres (ou outros gêneros) sabem de como isso é difícil. A “guerra eterna, entre indivíduo e civilização.”
A religião deixou rastros e pegadas em nossas construções, talvez nas mulheres (ou…) as marcas tenham sido maior, por isso as pulsões, que Freud teorizou muito bem. Corpo, relacionamentos, sexo, família e tantos outros setores da vida que já estão cristalizados. Compensamos com pulsões, que nem sempre são compensatórias, mas reais. ” Toda psicologia individual é, ao mesmo tempo, também psicologia social” (FREUD, 1921, p. 91).
Finalmente, depois de um grande “mal-estar” pelas conquistas de espaços políticos e sociais, a identidade de gênero, ganha notoriedade e se mostra uma bela causa. “A distinção entre sexo e gênero foi introduzida na psicanálise pelo norte-americanos Robert Stoller visando uma melhor compreensão da psicodinâmica do transexual.” Para ficar mais fácil, Stoller isola, para melhor delinear, os aspectos da psico-sexualidade que, para ele, são independentes do biológico: gênero
Independente do uso ideológico de gênero e sexo, resta-nos parabenizar neste dia, todxs, que de alguma forma, deixam a civilização mais inclusiva e humana.
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