Não uso redes sociais por motivos pessoais e racionais, o whats uso pela profissão (mas em breve deixarei de usar), e exatamente com este último, me controlo para não perder meus escassos amigos. Quase sempre por ideologias nem um pouco revisitadas. A última discussão foi sobre a globalização.
A revolução científica é o início registrado da globalização, pelo menos o início desta engrenagem, marcadamente no séc. XVIII, mesmo que a revolução tenha começado antes disso.
As “Luzes” aparecem porque os pensadores independentes – Descartes, Galileu, Newton e alguns mais, conseguem explicar racionalmente o mundo em que vivemos. Os achados destes filósofos/pensadores/cientistas demarcam radicalmente o início de um novo mundo.
Um discurso simples e direto “o da razão experimental, que vai finalmente buscar de modo legítimo e crível servir à humanidade toda.” Um discurso que para à época mostrou-se revolucionário.
Gostaria de ter respondido assim ao meu ex-amigo; enquanto não houver uma anarquia a ordem estabelecida – me refiro aqui, simplesmente, ao comodismo das nossas ações – como o primeiro momento da globalização, continuaremos agindo com as mesmas superstições medievais anteriores à revolução científica.
Por isso temos dificuldades de sair do lugar
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