O senso comum nos informou que gordura corporal em excesso é fatal, e assim, alguns mais, certamente, foram se moldando, literalmente, ao perfil da gordura. Historicamente a gordura esteve em todos os processos culturais e estéticos da humanidade. Do homem primitivo ao homem das redes sociais. Se a nostalgia de épocas passadas o “gordinho” era sedutor, a magreza no pós guerra significava pobreza e doença. Em dias de insta, acredita-se que gordinhos foram eliminados da terra.
Vamos ao principal: nosso organismo produz dois tipos de gordura, a branca e a marrom. A primeira é resultado do consumo em excesso de comida e pouca queima de energia, apenas a basal. O resultado deste desequilíbrio é o acúmulo de gordura. Esta é bem visível nos glúteos e coxas principalmente nas mulheres; nos homens, no abdome. Correto mesmo é que está espalhada por todo o corpo.
Não à toa, cumpre algumas funções: proteção contra impactos, como um amortecedor e, principalmente, como um isolante térmico. Noves fora, o excesso pode provocar doenças cardiovasculares e problemas circulatórios.
Quanto a gordura marrom, pode ser considerada como uma gordura “boa”. Ela é responsável para produzir calor para o corpo. Quando isso ocorre, queima-se mais calorias, assim, o peso é controlado e pode-se perder peso. Nos adultos, esta gordura corresponde cerca de 5% a 10% do tecido adiposo, nas crianças, esta porcentagem é bem maior.
A conta é essa, quanto maior o peso de um indivíduo, maior a quantidade de gordura branca, menor peso, maior quantidade de gordura marrom. O melhor desse processo biológico e da natureza humana é que podemos transformar a gordura branca em marrom.
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