“Mais de 80% das pessoas com displasias esqueléticas – as principais causas do nanismo, sendo a mais comum a acondroplasia, que resulta em membros encurtados, cabeça grande e tronco mediano – são filhas de pais de estatura comum sem história de nanismo da família, seja por causa de mutações não herdadas dos pais, chamadas de mutações de novo, ou porque amos os pais são portadores de um gene recessivo. Entre as outras formas de nanismo estão o nanismo pituitário, baseado na falta de hormônio de crescimento humano, e o nanismo psicossocial, causado por maus-tratos físicos graves.
Os pais ainda lidam com um legado de culpa atribuída às mães. Dos tempo medievais até o séc. XVIII, dizia-se que os “nascimentos monstruosos” indicavam desejos não realizados de mulheres lascivas, cujos anseios obscenos supostamente produziam deformidades. Essa teoria, chamada de imaginacionismo, foi muito debatida durante séculos (…)”
Do livro: Longe da árvore (Andrew Solomon)
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