Alguns dados alarmantes: O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) e o Unicef já informou; em 2019 mais de 1 milhão de crianças e adolescentes em idade escolar ficou fora da escola, principalmente entre os alunos de 15 a 17 anos e de 4 e 5 anos. No ano passado, o número de excluídos da escola chegou a 5 milhões.
Sem dúvida que a maioria destes alunos, se não todos, correspondem à alunos de cor, indígenas e com deficiência. Sempre foram excluídos, mas o cenário atual é desesperador.
Cada dia que passa, desesperador é a nossa indiferença, nosso silêncio, nosso pacto com a miséria. Silêncio das universidades, da Ordem dos Advogados, do Conselho de Medicina, dos pais, da sociedade em geral. Lutamos por um país melhor enquanto nossas crianças se diluem em sonhos de sobrevivência, na esperança de um prato de comida na mesa.
É desigual a competição, é imoral, é vergonhoso. Não entendemos ainda que, cada dia que uma criança perde um dia de aula, perdemos um dia de sono, sem saber o motivo. Nos excluímos como cidadãos.
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