Ser professor(a) de crianças em idade de alfabetização é uma dádiva. Ler é viajar, transportar-se, interagir com o mundo. Com essa intensidade e perspectiva, as crianças aprendizes idolatram seus professores (as). Abrem-se portas de um novo mundo, inclusive para o professor(a).
Esse mundo é abalado, nem por isso destruído, quando o aluno recebe o diagnóstico de dislexia. A dislexia é um transtorno para ler quando o cérebro não reconhece nem processa adequadamente alguns símbolos da grafia.
Não tão simples como parece para muitos, principalmente quando aparece um “midiático” oferecendo milagres para a cura da dislexia. A intervenção é necessário o mais cedo possível..
A dislexia ou transtorno do desenvolvimento da leitura ocorre quando há um transtorno em áreas cerebrais que ajudam a interpretar a linguagem. Tampouco é causado por problemas de visão ou audição. O problema está no processamento da informação. Não interfere na capacidade para pensar. A maioria das pessoas com este transtorno apresentam uma inteligência normal ou mesmo acima da média.
A dislexia também pode aparecer junto com outros problemas, como por exemplo; transtorno do desenvolvimento aritmético.
Suspeita-se de causas hereditárias, mas o importante mesmo neste processo, continua sendo o professor. É ele (a) que vai passar mais tempo com a criança lendo ou ensinando a escrever, apesar da dislexia.
Assim mesmo, os professores são pouco valorizados.
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