Começamos por Darwin, passamos pela Covid e agora entendemos mais da Epigenética. “Epi” é algo como “sobre” ou “em cima”, genética é o conjunto dos nossos genes, ou seja, Epigenética é o que está por cima da genética.
Algo precisa controlar os nossos genes, sem descaracterizar o DNA das células. É o DNA que são transmitidos para outras gerações. Se só pensarmos em Darwin, vamos crer que a nossa vida está fadada ao resultado do nosso DNA. Se focarmos no COVID, percebemos que as pessoas mais saudáveis estão morrendo menos (pelo menos é o que se investigou até agora). E o que isso tem a ver com a Epigenética?
Esta camada “acima’ do gene é regulada pelos nossas atividades físicas, pela emoção e principalmente, pelo que comemos. A cor do cabelo e dos olhos vai ser difícil mexer.
O nome científico disso é Marcações Moleculares Epigenéticas, um processo descrito como metilação , podendo ativar ou transcrever uma proteína.
Os boleiros diriam, jogo é jogo, treino é treino; teorizar a epigenética é relativamente fácil, o difícil e quase impossível é por em prática os nossos desejos. O resultado desta genética “darwiniana” só poderá ser transcrita se resolvermos mudar, não para a próxima geração, mas para nós mesmos.
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