Você acredita em SINCRONICIDADE? Vou dar um exemplo histórico para explicar melhor este termo. Em um dos relatos de Carl Jung, “A Sincronicidade” tem-se no caso de uma paciente que, em uma das sessões, relata o desejo de um ESCARAVELHO dourado (jóia muito cara). A sincronicidade é tal que, no momento da consulta, Jung escuta um barulho na sua janela e, curioso como um detetive, percebe que o barulho é de um ESCARAVELHO comum (besouro). Lógico que essa coincidência, hoje em dia, é conhecida como uma das linhas de pesquisa da psicologia. É conhecida como o “sonho de escaravelho.”
Essas descobertas de alguns prazeres da vida, ou melhor, esse dom de encontrar coisas valiosas, não é nada paranormal. É oferecido quando estamos dispostos a encontrá-las. Para que isso aconteça, é preciso estarmos com os canais de comunicação abertos, dispostos a descobrir algo novo. Já pensou ou já aconteceu isso com você ? Esses “achados” que nunca imaginaríamos que um dia podia acontecer.
A lógica principal é que a graça manifestada em parte pelas “coisas valiosas ou agradáveis que não foram procuradas”, a tal SERENDIPIDADE, está disponível para todos nós, mas alguns a utilizam e outros não. Nem sempre isso é fácil, muitas vezes acontece por um acaso. Pode acontecer em alguns momentos de depressão, em estado de tristeza OU MESMO de estresse.
Esse “algo diferente” pode aparecer durante a prática de alguma atividade física. Fisiologicamente isso tem explicação. Por exemplo, no caso do “segundo fôlego”. É o momento do equilíbrio de energia. Isso ocorre quando ultrapassamos aquele estágio – vamos dizer assim, comum do exercício – é quando se inicia a produção e liberação de endorfinas, aquele instante em que nos sentimos anestesiados pelo prazer do esporte.
Quantos e quantos “encontros” são inesperados em nossas vidas. Será isso obra dos cosmos? Ainda mais agora que compreendemos melhor que não existe o tal do livre-arbítrio. Estar atento à esta necessidade do “encontro” é prazer que não podemos desprezar.
Me explico de outra forma; você acordou, levantou da cama e logo pensou em um amigo ou amiga que há muito tempo não a vê. Saiu de casa e na primeira esquina esbarrou naquela pessoa que você estava pensando quando acordou. Conversaram e mataram saudades. Isso é somente coincidência? Ou será que pode ser a tal da SERENDIPIDADE.
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