Albrecht Von Haller (1708-1777), médico suíço, foi o grande responsável pela institucionalização da fisiologia como campo de pesquisa. Fisiologia já era um termo usado desde o séc. XVI, mas funcionando intuitivamente, algo como peripatético.
Quem complementa os “achados” de Haller é o químico francês A. Lavoisier (1743-1794). Descobertas sobre investigações da respiração, por exemplo, consistiu em um grande avanço para a época. A respiração é o caminho da ciência para separar a abordagem funcional de estrutural.
Graças aos pioneiros da Fisiologia da Respiração, sabemos que a insuficiência respiratória é um distúrbio onde a circulação sanguínea não transporta o mínimo de oxigênio para os tecidos ou, carrega muito dióxido de carbono. Pode ocorrer as duas possibilidades também.
Nossos órgãos precisam de sangue arterializado, e este processo começa com a inspiração provocando uma expansão dos pulmões e consequentemente as sístoles do coração. O resto é consequência. Toda vez que esta homeostase se “quebra” podemos prever sérios problemas de respiração.
O Covid é uma destas causas que prejudicam a manutenção deste processo de levar oxigênio para todas as partes do corpo. Quando os pulmões deixam de cumprir sua função principal – pelo baixo rendimento e capacidade – somos obrigados a utilizar recursos terapêuticos. Nos casos mais graves, como Covid, somente os recursos de uma UTI podem salvar vidas.
E quando essas UTIs não existirem? Morrer por falta de oxigênio deve ser apavorante, no caso das nossas UTIs, um crime.
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