Já me fizeram a seguinte pergunta várias vezes “quantas pessoas seguem o seu site?” Tenho a impressão que não passa de dez ao final de uma semana, mesmo que o programa do Google me diga outra coisa. Não tenho paciência para saber se são 1000 ou 10 pessoas na semana. Não importa para mim, é indiferente. O mesmo acontece quando corro ou nado, não importa os relógios e as quilometragens, apenas gosto de fazer. Isso não significa que faço bem, mas gosto.
Daí a vontade de escrever sobre o próximo ano, não como meu xará Drummond, mas desabafar sobre os novos aprendizados deste ano que desaba.
Lógico que aprendemos muito, lógico também que muitos perderam à vida ou sofreram com o descaso dos nossos governantes, que sofreram com a agressividade do vírus. Importa nestas meditações de final de ano que costumamos fazer, implantar em nossos genes a sabedoria da resiliência.
Me faltou coragem e persistência em alguns momentos quando a obrigação era perseverar, me indignei em muitas ocasiões e pouco fui efetivo (ou severo) com o objetivo de transformar. Chorei lágrimas de consolo, quando deveria transbordar suor de revolta e ação. Nunca estivemos tão perto neste ano de arregaçar as mangas e mostrar o quanto fomos afetados pelas dores dos nossos semelhantes. Mas não fiz!
Não é hora do arrependimento, mas do aprendizado, de incorporar muita energia e sabedoria para fazer a diferença. Temo pela indiferença dos que podem como eu fazer algo, me assusta à inquietude, o alinhamento do nada.
Vida que segue. Que tenhamos um ano melhor, mais justo
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