César Lattes (“Cesare Mansueto Giulio Lattes, físico brasileiro, codescobridor do méson- tt, descoberta que levou à concessão do Prêmio Nobel de Física de 1950.”) deve estar se revirando nas covas, de tanta esculhambação que fazem com seu renomado nome. Como podemos aceitar um ministro do STF, no caso este tal de Kassio Marques ou qualquer outro cargo no governo Federal, que o candidato tenha mentido na publicação do seu currículo? Será que eles não sabem que a visualização do currículo é pública?
Qualquer professor, pesquisador, mestre ou doutor sabe o quanto é difícil manter-se na profissão, chegar muitas vezes no topo da carreira é para poucos, mas nem por isso, os títulos publicados sustentam a permanência no emprego. A certificação atende apenas os três anos recentes, ou seja, o que se publicou ou realizou nos últimos anos. Imagino o tal do Decotelli, Dilma, Damares e companhia, justificando o currículo dentro de uma Universidade, teriam que mentir muito.
Se fossemos um país sério, essas pessoas que não conseguem nem mentir para avantajar um currículo, deveriam ser exoneradas de qualquer cargo público, pelo simples fato da arrogância descortinada.
Alguma coisa precisamos aprender com isso.
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