Tempos em tempos algumas empresas me chamam para falar sobre Saúde no Trabalho e, antes de aceitar ou não o convite, a pergunta: por quê? As dúvidas me incomodam muito, 1) por que eu? 2) não tem ninguém dentro da empresa que possa ser referência quando o assunto é saúde? 3) quais os projetos de longo prazo adotados pela empresa? 4) para quem vou falar?
Diante disso, me desdobro em vários para convencer que saúde não significa apenas escutar alguém falando ou simplesmente ler um “manual”. Saúde no trabalho é essencialmente gostar do que se está fazendo ou executando. A partir daí surgem outras inúmeras perguntas, para ficar em apenas uma: quem realmente gosta do mister?
Não é o caso aqui de discutir algumas consequências das doenças/lesões/afastamentos laborais: depressão, tendinite, enxaquecas, lombalgia, tensões, insônia e por aí vai. Mas vale outra pergunta; o que fazer para prevenir tudo isso sabendo que não posso mais mudar de emprego?
A nova geração sabe muito bem o que fazer, aliás, fazem isso com maestria. Os empregos não são para sempre, não querem mais carros e nem casa própria e não se sentem culpados por isso. Os vetustos já sofrem dentro da empresa, fora da empresa, dentro e fora de casa e principalmente, por não saber o que fazer.
Resumidamente, se soubesse claramente o que fazer e sugerir, não escreveria de graça, sei apenas que o primeiro movimento para mudanças é fazer perguntas, inclusive se você não dorme direito.
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