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Setembro amarelo

Mal sabia na minha juventude dos objetivos de um cromoterapeuta quando me indicou usar roupas de cor amarelo e laranja. Pensava eu que aumentaria minha energia, agora sei que já serviria como alerta.

Alerta como a OMS (Saúde) faz neste mês de setembro, invadindo nossas retinas com a cor amarela, Associações Médicas de todo o mundo, bem como especialistas. Já que o suicídio é um problema de saúde pública (desde 1990) e nossos governantes pouco fazem, a sociedade civil se organiza como pode para alertar a população.

Os dados são alarmantes, preocupantes e assustadores. São mais de 800 mil pessoas que cometem suicídio no mundo em um ano. Isso significa que, quando você terminar de ler esta postagem, mais de três pessoas cometeram suicídio – uma morte a cada 40 segundos (dados da Organização Mundial da Saúde). É assustador saber que o suicídio é a principal causa de morte entre os jovens entre 25 a 34 anos. Igualmente assustador que 20% dos suicidas ingerem pesticidas, principalmente os residentes da zona rural. Enforcamento e armas de fogo são os outros recursos.

É evidente que este assunto não está em pauta em nosso meio, seja em casa, na escola ou mesmo na rodas de conversa. Não discutimos isso porque achamos que o suicídio está longe de acontecer com os nossos pares. Ledo engano, se aproximarmos a lupa veremos que alguém muito próximo da família já tirou a vida e assim mesmo fingimos que não é assunto nosso.

Insistimos – polícia, justiça, hospitais, remédios e tantos outros “preventivos” – quando o assunto é maconha ou mesmo o álcool. Mesmo que falem que a droga pode ser o gatilho do suicídio. Mas não é esse o diagnóstico principal. Esquecemos em todas as esferas de olhar para as pessoas que estão precisando de ajuda, abandonadas. E é evidente que precisamos de muito AMARELO para mudar esta realidade de prevenção do suicídio.

Muitas dessas pessoas que estão sofrendo e pensando no suicídio podem estar ao nosso lado e não percebemos. O narciso “acha feio o que não é espelho”, daí a falta de sensibilidade ao outro. Talvez um dia seja tarde de mais para ajudar quem precisa.

set 10, 2020Carlos Mosquera
MemóriasPoeminha de domingo

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Carlos Mosquera
10 de setembro de 2020 Uncategorized
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