Não é preciso dizer que o cérebro controla as engrenagens para nos mantermos vivos. São movimentos, sentidos, pensamentos, lembranças, planejamento, linguagem e por aí vai. De vital importância para a felicidade ou tristeza. Bons sonos ou insônia. Inteligência ou falta dela.
Da mesma forma que na juventude o cérebro explode (literalmente) de sinápses, na idade mais avançada, ele (o cérebro) declina o potencial. Tanto o cérebro como a medula espinhal, perdem peso e neurônios. Acredita-se que os neurônios, com a idade, transmitem as mensagens mais lentamente. Produtos tóxicos se acumulam com o tempo, como por exemplo as chamadas placas. Um condensado de proteínas que só atrapalham o funcionamento dos neurônios
Os movimentos corporais são mais lentos, como também os reflexos. Por isso as quedas. Na mesma proporção, aparece a presbiopia, que é a vista cansada, audição diminuída e a pele sem colágeno. Mas calma, isso não é o fim da vida. Há esperanças!!
As pessoas mais ativas, alegres e bem resolvidas, conseguem retardar em mais tempo o aparecimento destes acontecimentos. Em compensação, para outras, os prejuízos com a idade são avassaladores.
A demência é um destes problemas, doenças como o Alzheimer, provocado por aumentos de proteínas Tau são comuns em pessoas com mais de 80 anos. Quando muito, a depressão assusta qualquer pessoa da família, quando se percebe que o idoso não consegue mais interagir com o ambiente.
Não existe um remédio ou uma fórmula milagrosa, existe sim formas simples de prevenção: atividades físicas regulares, alimentação balanceada, muitos amigos em volta, vinho e cerveja moderadamente e, sem ironia, um projeto de vida (pelo menos para a velhice).
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