Quando o assunto é discutido no bar, é machista (ou marxista?), em sala de aula, é homofóbico. Em família é cruel; na igreja é Deus; na ciência é exato.
Me apoio nos relatos de Bryson e tento explicar por que as diferenças são fisiológicas entre os homens e mulheres. Mulheres (saudáveis) possuem cerca de 50% mais gordura no corpo que homens na mesma condição. Isso não só torna a mulher mais agradavelmente macia e escultural para os pretendentes como também cria reservas de gordura que ela pode utilizar para a produção de leite em tempos de penúria.
OS ossos femininos também se desgastam mais cedo, em especial após a menopausa, de modo que elas sofrem mais fraturas em idade avançada. Mulheres têm duas vezes mais Alzheimer (em parte também porque vivem mais) e apresentam taxas mais elevadas de doenças autoimunes.
Elas metabolizam o álcool diferentemente, o que significa que se embriagam com mais facilidade e sucumbem a doenças relacionadas ao álcool, como cirrose, mais rápido que os homens
Homens: desenvolvem mal de parkinson com mais frequência e cometem mais suicídio, embora sofram de menos depressão clínica. São mais vulneráveis a infecções (assim como os machos de quase todas as espécies). Isso talvez aponte para uma diferença hormonal ou cromossômica ainda não identificada, ou pode ser apenas que os machos em geral levem vidas mais arriscadas e esse modo fiquem mais propensos a infecções.
Também temos maior probabilidade de morrer por infecções e lesões, embora ainda estejamos por constatar se isso é apenas um prejuízo hormonal masculino ou se somos todos simplesmente orgulhosos ou tolos demais (ou ambos) para procurar cuidados médicos de imediato.
Tudo somado e dividido, percebemos quanto somos insignificantes, partiremos como pó e assim mesmo, nos achamos imortais.
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