Creio que nossos cérebros sejam medrosos, adoram uma rotina de cuidados e seguranças. Não à toa que passaram por muitos desafios, se arriscaram demais, sofreram e até morreram pelo excesso de coragem.
Os dias são outros, vivemos acomodados em nossos lares, geladeira abarrotada de iogurtes e yakult, comidas diet e vinhos franceses. Quem não se acostuma com isso. Assim moldamos os nossos cérebros no último século. Mas tudo tem um preço. Agora estamos pagando o que nunca imaginávamos que um dia passaríamos por esta prova. A remodelagem cerebral esta lenta, confusa e resistente. Se os ajustes emocionais, físicos e sociais não forem refeitos, doenças psíquicas podem aparecer. Não custa lembrar.
A saúde mental está relacionado ao bem estar emocional, psicológico e social. Atropela a forma como pensamos, sentimos e atuamos, quando enfrentamos a vida. Ajuda também a determinar como lidamos com o estresse, como nos relacionamos com os próximos e como e quando tomamos decisões. De outra forma; a saúde mental é imprescindível para a vida.
A saúde mental, principalmente em épocas como a nossa de pandemia, pode ajudar no estresse da crise, manter-nos em atividade física (nem que seja dentro de casa), manter boas relações (pode ser a distância) e principalmente, não desanimarmos com tudo que está acontecendo.
Por último, percebo muita gente desanimada – seja pelo isolamento, seja pela economia – e é fato que isso é contagiante. Mudar a sintonia que não é fácil, mas possível, é a bola da vez. Manter rotinas, mesmo dentro de casa, novas aprendizagens, aprender a saborear as comidas e bebidas, curtir os amores, refazer os atos simples do cotidiano, são as receitas.
Não custa lembrar!
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