Conviver não é fácil, festas de final de ano, igual. São encontros esperados e encontros dos “desesperados.” Seja pelo desprazer do encontro, seja pela obrigatoriedade cristã. Enfim, final de ano é assim mesmo, fazemos um esforço terrível para suportar as diferenças. Quem sabe vale uma sugestão.
Insisto com meus alunos que aprendizagem é passageira, pode durar pouco ou muito, mas de qualquer forma, a aprendizagem é interrompida logo que o objetivo é atingido. Tem hora certa para terminar. A educação, por outro lado, não tem hora para acabar, aprendemos até o fim da vida. Nossa educação é pra sempre.
Trago Sartre para esclarecer onde quero chegar, “a existência precede a essência”, somos livres para pensar e escolher. Desta forma, podemos escolher em festejar o ano sem lamentações e rancores, ou quem sabe, optar em ficar só para evitar as mágoas de final de ano. Os sábios optam assim.
Fecho o assunto com “Rousseau”: “é preciso, de fato, afastar-se do real para avaliá-lo como bom ou mau, do mesmo modo que é preciso distanciar-se dos pertencimentos naturais ou históricos para adquirir o que comumente se chama de “espírito crítico”, fora do qual não há julgamento de valor possível.”
Aproveite as festas, se for o seu caso.
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